Este Blog tratará de assuntos diversificados, mas dará enfoque a Educação e a Diversidade, entre outros temas, como as mídias no âmbito Escolar e o uso da Internet.... Fique ligado!
terça-feira, 2 de outubro de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
DIVERSIDADE ÉTNICO- RACIAL: CONSCIÊNCIA NEGRA NA SALA DE AULA
Planejamento de aula
OBJETIVO GERAL
•Valorizar a cultura
afro-descendente, reconhecendo a sua presença de forma positivada nos diversos
segmentos da sociedade, no que diz respeito à literatura, arte, culinária, religião
música e dança.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Discutir as relações raciais no
ambiente escolar;
•Reconhecer e valorizar a cultura
africana e afro-descendente, como formadora da nossa cultura;
•Promover o respeito pelas várias
etnias;
•Reconhecer a constante presença
da marca africana na literatura, na música, na culinária, na arquitetura, na
lingüística, na criatividade na forma de viver, de pensar, de dançar, de rezar.
ENCAMINHAMENTO:
* Analise o blog http://daiannadalabarba.blogspot.com.br/ e o material referente a diversidade étnico-cultural que lá existe.
* Discussão de
idéias a cerca do blog e suas considerações.
1. Leitura e discussão do livro
virtual "Menina Bonita do Laço de Fita" – Ana Maria Machado.
2. Montar uma paleta com massa de
modelar: tons de bege e marrom. Ir misturando as cores, como se uma cor fosse o
pai e outra a mãe. Isto permitirá que a criança perceba porque possui tal cor
de pele. Aproveite a história de Ana Maria Machado, que demonstra nitidamente o
que acontece no Brasil: a miscigenação.
3. Ter em sala de aula objetos
tais como roupas, figuras, livros, máscaras, instrumentos musicais, entre
outros de origem africana. Montar uma maleta onde esses objetos possam ser
guardados e levados para casa, para descrição. Cada dia um aluno leva a maleta,
escolhe um objeto e escreve sobre ele. No outro dia compartilhar com a turma
sua experiência e lê o que escreveu.
4.Em um sulfite, os alunos
deverão desenhar como imaginam a África.Expor os desenhos e conversar sobre
eles, comparando – os com imagens de alguns países da África, seus costumes,
localização, belezas naturais etc.
5. Montar um texto coletivo sobre
a África a partir destas observações e montar um cartaz sobre a sua nova visão
da África, com desenhos do que mais gostou.
6. Contar a história "Bruna
e a Galinha d´Angola": leitura, discussão oral. Localização de Angola no
mapa; característica do lugar; língua falada; construções entre outras
curiosidades. Enfatizar como na cultura africana, é forte o respeito pelos mais
velhos e suas tradições orais.
7. Confeccionar em equipe,
algumas bandeiras de países africanos; exposição das mesmas.
8. Com dobradura, construir casa
africanas, pintar explorando também as cores e as formas geométricas utilizadas
por eles. Ver casas Ndebele.
9. Em revistas, fazer uma
pesquisa de figuras de personagens negros ou afro descendentes, para
conversação e montagem de uma painel. Leitura de algumas biografias: Pelé,
Mandela, Zumbi dos Palmares.
SER NEGRO É SER
Ser negro é ter a pele
pintada de dor e beleza.
É ter consciência de que
consciência, ainda não
existe.
Ser negro é ser dono da
alegria, e generosamente
dividi-la entre os filhos
do preconceito.
Ser negro é ser brasileiro
duas vezes.
É gritar não aos nãos
da vida.
Ser negro é ter a liberdade
disfarçada de alma.
Ser negro é ser.
pintada de dor e beleza.
É ter consciência de que
consciência, ainda não
existe.
Ser negro é ser dono da
alegria, e generosamente
dividi-la entre os filhos
do preconceito.
Ser negro é ser brasileiro
duas vezes.
É gritar não aos nãos
da vida.
Ser negro é ter a liberdade
disfarçada de alma.
Ser negro é ser.
Sintia Lira
Enviado por Sintia Lira em 20/11/2008
Código do texto: T1293475
Código do texto: T1293475
Ser negro no Brasil hoje
Ética enviesada da sociedade branca desvia enfrentamento do problema negro
Milton Santos
http://www.ige.unicamp.br/~lmelgaco/santos.htm
Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito.
500 anos de culpa
Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igreja Católica! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a frequentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política consequente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual?
Hipocrisia permanente
No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambiguidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica.
Marcas visíveis
Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social.
Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa.
A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da socialidade e da sociabilidade.
Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua socialidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional.
Olhar enviesado
Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega.
Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida".
Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.
Artigo escrito por Milton Santos, geógrafo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Fonte: Folha de S.Paulo - Mais - brasil 501 d.c. - 07 de maio de 2000
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Ética enviesada da sociedade branca desvia enfrentamento do problema negro
Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito.
500 anos de culpa
Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igreja Católica! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a frequentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política consequente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual?
Hipocrisia permanente
No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambiguidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica.
Marcas visíveis
Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social.
Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa.
A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da socialidade e da sociabilidade.
Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua socialidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional.
Olhar enviesado
Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega.
Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida".
Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.
Artigo escrito por Milton Santos, geógrafo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Fonte: Folha de S.Paulo
SER NEGRO É UMA QUESTÃO DA COR DA PELE?
Ronaldinho levantou a polêmica ao dizer em alto e bom som que não é negro. Nem mesmo sua retratação serviu para pôr panos quentes no assunto. Quando um dos maiores ídolos brasileiros da atualidade não assume suas raízes, é natural que a pergunta assuma proporções ainda maiores. Cinco jovens deram sua opinião sobre o fenômeno da negritude estar ou não associado à cor da pele
POR ISABEL TARANTO E JONI ANDERSON
FOTOS: TÂNIA LUMENA
"Na escola os livros trazem sempre o negro como escravo apanhando. Uma criança vai querer ser descendente de escravos?", pergunta Evânio Telles de Matos, um negro de pele bem clara, no nosso debate. Nos Estados Unidos tudo foi diferente. As Ações Afirmativas começaram com a abolição da escravatura. Numa espécie de cadastro, todos aparecem no documento como negros de primeira geração. As miscigenações que aconteceram depois, clareando as peles das pessoas, não as tornaram brancas. Este mês, no cinema, com as estréias de Quarteto Fantástico eSin City, poderemos ver atrizes como Jessica Alba ou Rosário Dawson felizes se assumindo como negras. Assim como Jennifer Lopez e outras. Lá, pelo menos até a quinta geração, vai constar negro no documento, independentemente da cor da pele. Ter de provar com documento pode ser radical, ainda mais aqui, em que 8 entre 10 brasileiros têm descendência negra. Por causa das nossas (bem-vindas) misturas, fica difícil saber quem é negro. É uma discussão sem fim. Vamos ver o pensam nossos convidados.
"A QUESTÃO DA NEGRITUDE É A DE ASSUMIR-SE COMO NEGRO, IDENTIFICAR-SE NEGRO, SENTIR-SE NEGRO"
EVÂNIO
|
Evânio Telles de Matos, 32 anos, ator |
Vanessa - Cor da pele não interfere na sua raça. Tenho a pele clara, mas meus bisavós maternos e paternos são negros, por isso falo que sou negra. Minha família veio do Nordeste, meus olhos claros talvez sejam herança dos holandeses.
Jarbas - O Brasil é miscigenado. O problema no Brasil é que, politicamente, ser negro é ser inferior, basta ver o depoimento do Ronaldinho. Uma criança negra que está sofrendo este primeiro tipo de preconceito também vai querer fazer de tudo para não se sentir negra, porque o ídolo dela não se sente negro. É frustrante, principalmente porque vem de quem poderia dar o exemplo...
Denise - A questão da negritude não está só na cor da pele, está muito mais enraizada nos nossos genes. Muitas pessoas não têm consciência disso. Elas acham que é só a cor da pele que define o ser negro. Somos uns miscegenados. Não tem como negar, nossas raízes, nossa genética, não tem como negar...
Evânio - A questão da negritude é a de assumir-se negro, identificar-se negro, sentir-se negro. É mais reconhecer-se, independentemente da cor da pele. Por que eu posso me assumir negro, embora não seja preto. Sou de uma família numerosa. Sou o mais negro. Tenho cabelos crespos, olhos puxados. Ser negro é sentir-se negro pela da minha ascendência. Acho que o Ronaldinho fez uma declaração sem pensar. Na Europa, onde vive, as pessoas o vêem como negro.
Emerson - O comentário do Ronaldinho foi infeliz e impensado. Foi pura falta de cultura, não me afetou. Muitos acham que, ser negro ou não, funciona de acordo com a cor da pele. A miscigenação é importante. Mas, como o Evânio falou, a condição de ser ou não ser negro é muito individual. A gente tem que se identificar com a cor, tem que se identificar com o que é ser negro, que é algo que vai muito além da cor da pele. É uma questão de coragem e de opinião. Ser negro envolve cultura, antepassados, envolve atitude, coragem, o ato de se autodeclarar negro.
Jarbas - No caso da minha família é diferente. Não tenho miscigenação nenhuma. Meus bisavós foram escravos, chegaram a pegar a Lei do Ventre Livre. Meu pai comentou que em nossa família nunca houve miscigenação.
"EXISTE UMA HERANÇA GENÉTICA. AO PERCEBER A HISTÓRIA DO NEGRO, EM VEZ DE A PESSOA SE ENVERGONHAR, VAI SE ORGULHAR"
JARBAS
|
Trabalhando com editor de texto Microsoft Word: Dicas Importantes!
Você também pode conferir dicas para o Word 2010 aqui.
A seguir, as dicas.
1 - Tudo em maiúsculo ou em minúsculo rapidamente:
Se você precisa deixar uma palavra, uma frase ou, ainda, um parágrafo todo em letras maiúsculas, não precisa digitar tudo novamente. Basta selecionar a palavra, a frase ou o parágrafo, e pressionar as teclas Shift e F3 ao mesmo tempo. Se quiser que o texto volte a ficar com letras minúsculas, pressione Shift e F3 novamente. Se você repetir esse procedimento pela terceira vez, apenas a primeira letra da palavra ou da frase ficará maiúscula.
2 - Evite que palavras se separem no final da linha
3 - Gere rapidamente um texto para testes
=rand(x, y)
Onde x indica a quantidade de parágrafos que o texto deve ter, e y indica a quantidade de frases em cada parágrafo. Por exemplo, se você quer um texto com 2 parágrafos e 4 frases em cada um, basta digita =rand(2,4). Na versão 2003 do Word em português do Brasil, a frase utilizada é "A ligeira raposa marrom ataca o cão preguiçoso". Por sua vez, a versão 2007 do programa aplica os textos disponíveis em seus arquivos de ajuda.
4 - Aumente ou diminua o tamanho de uma fonte rapidamente
Se você precisa aumentar ou diminuir o tamanho da fonte de uma palavra ou de uma frase, não precisa acessar os recursos de formatação para isso. Basta selecionar a palavra ou a frase desejada e pressionar, ao mesmo tempo, os botões:
Ctrl e ] para aumentar a fonte
Ctrl e [ para diminuir a fonte
Ctrl e [ para diminuir a fonte
5 - Saiba a quantidade de palavras e letras de seu texto
Se, por algum motivo, você precisa saber a quantidade de palavras ou de letras que seu texto tem, basta fazer o seguinte:
- No Word 2003, vá ao menu Ferramentas e clique na opção Contar palavras;
- No Word 2007, clique na aba Revisão e, em seguida, no botão Contar palavras.
Note que, com esse procedimento, o Word exibirá uma janela que informa a quantidade de páginas, a quantidade de caracteres (com e sem espaço), a quantidade de parágrafos e a quantidade de linhas. Se você precisa que apenas as informações de um trecho do texto sejam exibidas, basta selecioná-lo e repetir o procedimento. Ao fazer isso, o recursoContar palavras mostrará apenas os dados do trecho selecionado.
6 - Use as sugestões de sinônimos do Word
7 - Insira símbolos e caracteres especiais
Você precisa inserir o símbolo da moeda euro em seu texto? Ou, ainda, uma seta, o sinal de desigualdade, o símbolo decopyright, caracteres gregos, entre outros? No Word isso é fácil:
- Na versão 2003 do programa, vá ao menu Inserir, escolha a opção Símbolo e, na caixa que surgir, escolha o símbolo ou o caractere desejado. Clique no menu Subconjunto para escolher a categoria do caractere desejado;
- No Word 2007, vá à aba Inserir, localize e clique no botão Símbolo. Ao fazer isso, o Word mostrará uma pequena lista com os caracteres mais comuns. Para acessar a caixa que exibe todo os caracteres, clique em Mais símbolos.
Em ambos os casos, após selecionar o caractere desejado, clique no botão Inserir.
8 - Impressão: reduza para caber
Você quer imprimir um texto, mas percebe que a última página contém apenas algumas poucas linhas. Além de ser um desperdício, entregar um documento impresso com a última página quase toda em branco pode ser deselegante. Ao lidar com um problema como esse, faça uso do recurso Reduzir para caber do Word:
- No Word 2003, vá em Arquivo e clique em Visualizar impressão. Na tela de visualização do arquivo, clique no botãoReduzir para caber. Note que o pequeno texto que estava na última página foi para a página anterior;
- No Word 2007, clique no botão Office (o botão redondo no canto superior esquerdo do programa), vá à opção Imprimire escolha Visualização de impressão. Na tela que surgir, procure e clique no botão Reduzir uma página.
9 - Recupere arquivos danificados
Quem é que nunca se deparou com um arquivo do Word danificado ao ponto de não abrir corretamente ou sequer abrir? Se isso acontecer com você, saiba que há um meio de tentar recuperar o arquivo. Para isso, abra o Word vazio, isto é, sem nenhum arquivo aberto nele. Em seguida, vá ao menu Arquivo e clique em Abrir (na versão 2007, menu Office, opção Abrir). Na janela que surgir, procure pelo arquivo danificado e selecione-o. Em seguida, clique na pequena seta localizada ao lado do botão Abrir e escolha a opção Abrir e reparar.
Esse procedimento é suficiente para recuperar um arquivo danificado, mas é importante frisar que nem sempre funciona.
10 - Use grades para posicionar objetos
Se você precisa posicionar imagens ou outros itens com precisão nas páginas de um documento, talvez o recurso de grades lhe ajude nessa tarefa. Para exibir grades no Word 2007, basta ir à aba Exibição e clicar na opção Linhas de Grade.
No Word 2003, esse procedimento é um pouco mais trabalhoso: em primeiro lugar, é necessário que o menu Desenhoesteja sendo exibido (geralmente ele é posicionado na parte inferior do Word). Se esse menu não estiver aparecendo, clique com o botão direito do mouse sob qualquer ponto dos menus superiores e escolha a opção Desenho. Se preferir, vá ao menu Exibir, escolha Barras de ferramentas e, por fim, clique em Desenho. Quando esse menu estiver aparecendo, clique no botão Desenhar e procure o item Grade. Na caixa que surgir, clique no item Exibir linhas de grade na tela e clique em Ok.
Note que o Word mostrará uma grade que ajuda a posicionar itens no texto. Para a grade sumir, basta desfazer o procedimento.
11 - Repita a última ação com um botão
Suponha que você alterou a cor e o tamanho da fonte de um parágrafo. Se logo em seguida você quiser aplicar essa mesma formatação em um outro trecho do texto, basta selecioná-lo e pressionar a tecla F4. Esse procedimento faz com que o Word repita a última ação realizada, portanto funciona com outros recursos além dos de formatação.
12 - Cole textos sem formatação
Você encontrou um texto interessante na internet, mas ao colá-lo em seu documento do Word, notou que ele veio com tabelas, figuras e formatações que bagunçam o trabalho. Para evitar que isso aconteça, copie o texto e:
- No Word 2003, vá ao menu Editar, escolha Colar Especial e selecione a opção Texto não formatado;
- No Word 2007, vá à aba Início, clique no botão Colar, selecione o item Colar Especial e, por fim, escolha Texto não formatado.
Executando esse procedimento, o texto será inserido no Word "puro", isto é, sem formatação ou outros elementos que possam atrapalhar o layout do documento.
13 - Insira marcas d'água rapidamente
Muitas vezes é necessário inserir uma marca d'água no documento com dizeres como "minuta", "confidencial", "rascunho", "exemplo", entre outros. No Word, isso é fácil:
- No Word 2007, vá à aba Layout de Página e clique no botão Marca D'água. Ao fazer isso, o programa mostrará várias marcas d'água pré-prontas. Basta selecionar a desejada, e ela aparecerá em todas as páginas de seu documento. Se quiser mudar a palavra, alterar sua posição ou, ainda, inserir uma imagem, basta clicar no botão Marca D'água e, em seguida, escolher Personalizar Marca D'água;
- Na versão 2003 do Word, basta ir ao menu Formatar, escolher Plano de fundo e, por fim, clicar no botão Marca d'água impressa. Note que, na caixa que surgir, é possível escolher uma palavra para servir de marca, alterar sua formatação e sua posição (horizontal ou diagonal) ou selecionar uma imagem.
14 - Data ou hora atualizada automaticamente
Suponha que você tenha um modelo de carta que envia a cada novo cliente de sua empresa. O problema é que, nesse documento, você sempre precisa inserir a data atual. Mas, e se você esquecer de atualizar essa informação? Para evitar situações como essa, use a opção de atualização automática de data e hora do Word. Para isso:
- No Word 2007, vá à aba Inserir e clique no botão Data e hora. Na janela que surgir, escolha o formato de data ou hora desejado, assim como o idioma. Por fim, marque a caixa Atualizar automaticamente (se essa caixa não for marcada, o Word simplesmente inserirá a data atual, mas não a atualizará) e clique em Ok;
- No Word 2003, clique no menu Inserir e escolha Data e hora. Escolha o formato de data desejado, altere o idioma, se necessário, e marque Atualizar automaticamente. Por fim, clique em Ok.
15 - Remova a formatação do texto
Precisa remover a formatação de um trecho de seu texto? É fácil: selecione o trecho e pressione as teclas Ctrl e Espaçoao mesmo tempo. Se quiser remover a formatação de todo o documento, pressione os botões Ctrl e T ao mesmo tempo e repita o procedimento anterior.
16 - Defina outra fonte como padrão
Se você é acostumado a usar uma fonte diferente da que o Word aplica como padrão quando um arquivo é criado, faça com que a fonte padrão seja outra. Para isso:
- No Word 2003, clique em Formatar e escolha Fonte. Na janela que abrir, selecione a fonte desejada, clique no botãoPadrão e, depois, em Ok;
- No Word 2007, vá à aba Início e clique no símbolo localizado na parte inferior direita da caixa Fonte. Na caixa que surgir, escolha a fonte que quiser, clique em Padrão e, por fim, em Ok.
17 - Imprima mais de uma página por folha
Sabia que é possível imprimir mais de uma página por folha no Word? Para isso, vá ao menu Office, escolha Imprmir e, depois, Impressão (no Word 2003, vá ao menu Arquivo e clique em Imprimir). Na caixa de impressão que abrir, vá à divisão Zoom e escolha quantas páginas por folha você quer imprimir.
18 - Passe um parágrafo para cima ou para baixo rapidamente
Você está organizando um documento e descobre que precisa mover um parágrafo para cima. O jeito é recortar e colar, não? Na verdade, há uma maneira mais fácil: selecione o parágrafo ou o trecho do texto desejado e pressione ao mesmo tempo as teclas Shift, Alt e seta para cima. Se o parágrafo precisa ser movido para baixo, basta repetir o procedimento, porém utilizando a tecla de seta para baixo do teclado. Esse recurso também funciona para movimentar linhas em tabelas.
19 - Seleção avançada de texto
Quando um texto é selecionado no Word, esse processo é feito da esquerda para a direita, "pegando" cada linha de ponta a ponta. Mas, e se você quiser selecionar um trecho a partir do centro da tela até o seu final, à direita (ver imagem abaixo)? Fazer isso é fácil: mantenha pressionada a tecla Alt em seu teclado e clique no ponto de origem da seleção. Em seguida, mova o mouse na direção da seleção a ser feita.
Note na imagem acima que apenas a metade direita do texto foi selecionada. Ao fazer isso em seu texto, você pode pressionar os botões Ctrl e C ao mesmo tempo para copiar o conteúdo. Veja que somente o trecho selecionado será copiado:
20 - Abra arquivos do Word 2007 no Word 2003
O Word 2007 abre sem dificuldades arquivos das edições 2003 e anteriores, mas o contrário não acontece - o Word 2003 não consegue abrir arquivos do Word 2007 (cuja extensão é .docx). Para resolver esse problema, basta instalar umconversor oferecido gratuitamente pela Microsoft . Depois de instalado, o próprio Word 2003 fará a conversão do arquivo para um formato que o programa possa ler.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Memorial descritivo da minha vida profissional
INTRODUÇÃO
O presente Memorial tem por objetivo descrever a minha
trajetória profissional e educacional, destacando as principais atividades que
eu já desenvolvi, quanto às atividades que realizo atualmente. Registro,
também, nesse documento, os cursos de aperfeiçoamento e atualização que
realizei, bem como as minhas perspectivas de estudo e pesquisa em relação a
esse curso.
1.1 – FORMAÇÃO
ACADÊMICA E PROFISSIONAL
A minha formação acadêmica começou em 2003, quando iniciei o
curso de Graduação em Pedagogia Licenciatura Plena, realizado pela Universidade
Católica de Pelotas, UCPEL . O papel desempenhado pelos professores nas
diferentes disciplinas de minha graduação foi fundamental para o meu
envolvimento com as questões da didática. Comecei a ampliar o meu repertório
com leituras direcionadas ao fazer pedagógico. A vontade de compreender o
processo ensino aprendizagem levou-me a iniciar uma série de cursos de
graduação.
A graduação foi significativa na minha formação, na medida
em que me ofereceu subsídios para ampliação de conhecimentos no campo da
educação. Iniciei em agosto de 2003 e conclui em julho de
2006.
Em junho de 2006 véspera de me formar , participei de um
concurso público Municipal e, tive exito passando em 8º lugar em educação
infantil e, em outubro do mesmo ano fui
nomeada.
Em 2008 participei de um novo concurso Municipal, Passando
em 4ª lugar para professor de 1ª a 4ª série.
Entre 2008 e 2009 participei de vários cursos de curta
duração( até no máximo 40 horas aula) de diferentes assuntos a cerca de
educação.
Iniciei a minha trajetória em Cursos de aperfeiçoamento em
educação continuada como a ESCOLA ATIVA ( educação no campo e na cidade para
turmas multi-seriadas), que iniciei em março de 2010 e terminei em Novembro do
corrente ano.
Decidi realizar no ano seguinte o curso de educação
continuada PRÓ-LETRAMENTO(alfabetização e letramento), que teve como
duração aproximadamente oito meses, e,
que corroborou com meu aprofundamento de conhecimentos a cerca de alfabetização
e letramento. No mesmo ano iniciei no Núcleo de Estudos em Ciências e
Matemática-NECIM , que enfatizava a importância de trabalhar as ciências, como
Ciência, desde a educação infantil. Após este, participei do 7º simpósio de professores de ciências e
matemática da região sul do RS e também do Iº Colóquio da Rede Regional de
Ciências.
Agora decidi participar do curso de produção de material
didático para a diversidade pela UAB-FURG e tenho grandes expectativas ao que
se refere à aprendizagens que norteiem o meu "ser professora".....
Áquele abraço!!!!
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